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26/03/2012

12 Congresso Regional


Construção do Centro Social

Construção do Centro Social - Conjunto União da Vitória
1990 - Igreja Metodista


14/03/2012

O QUE É MISSÕES - PMSR

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Missões é uma expressão da nossa fé, do nosso amor a Deus e da nossa adoração! “Missões inclui a evangelização como uma de suas dimensões essenciais. Evangelização é a proclamação da salvação em Cristo as pessoas que não crêem Nele, chamando-as ao arrependimento e a conversão, anunciando o perdão do pecado e convidando-as a tornarem-se membros vivos da comunidade terrena de Cristo e a começar uma vida de serviço aos outros no poder do Espírito Santo”. (D.J.Boch). Evangelizar, pregar, fazer discípulos e investir não é responsabilidade de poucos cristãos, e sim de todos nos que somos lavados e remidos pelo sangue de Jesus, missões também não é e não deve ser movido por sentimentalismo e emoção, mas no conhecer o coração de Deus pelos pedidos. Por tanto, Missões não é opção, mas responsabilidade! 
 
Por isso comece a proclamar para as pessoas aquilo que você recebeu na Pessoa de Jesus Cristo! Missões começa em Jesus Cristo e concretiza no amor pelo próximo! O modelo dado por Jesus em atos dos apóstolos 1:8 estrategicamente nos mostra um testemunho progressivo e simultâneo. Progressivo porque começa em Jerusalém e se estende até os confins da terra e simultâneo porque o testemunho da igreja deve alcançar estes locais ao mesmo tempo. Os três locais apresentados podem classificados da seguinte forma:

Jesusalém – Sua própria cidade
Samaria – Sua região, seu país
Confins da terra – Outras Nações 

Missões Urbanas: é a missão que trabalha especificamente em cidades atingindo escolas, hospitais, viciados em drogas, evangelização, através de rádio, teatro e demais áreas culturais. 
Missões Nacionais: Desenvolve seu trabalho na evangelização de regiões dentro do próprio país, com conotações transculturais. Ex.: Nordeste, centro-oeste, amazonas e etc. 

Missões Transculturais: é o ministério desenvolvido pela igreja além de suas fronteiras culturais, fazendo discípulos além das barreiras étnicas. “Missões é o proclamar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, por cuja obra o homem é liberto tanto da culpa como do poder do pecado, integrando-se ao propósito de Deus de colocar todas as coisas sob o Manto de Cristo”. (C. René Padilla) 

Três motivos pelos quais amamos fazer missões:
1) Não fazemos missões para minimizar a proliferação do pecado e da morte. Não fazemos missões por causa do pecado alheio; 
2) Não fazemos missões apenas por que Cristo nos comissionou. Missões é além da obediência, sinônimo de identidade. Fomos criados para tal; 
3) Não fazemos missões por desencargo de consciência ou por falta de opção. 

Fazemos missões porque amamos Deus acima de todas as coisas. Pois missões é o cumprimento e a retribuição do Amor de Cristo pelas nossas vidas.

Texto da IPI

MISSÕES - Refletindo

Uma certa vez, em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte. Um certo dia um garoto aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o garoto estava gritando por socorro, pois começou a afogar-se. Toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar. De repente veio uma mulher gritando e chorando pois era o seu filho que estava na água... Um homem vendo o desespero daquela mãe, resolveu entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição, ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que segurar a outra ponta e puxarem-na assim que ele alcançasse o garoto. E, eles aceitaram a proposta.

Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com aquele homem. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois foram vencidos pela correnteza... e afogaram-se. Quando deram fé, era tarde demais. 

Este rio representa o mundo, o garoto, as pessoas perdidas sem Jesus, o homem que foi resgatar representa o missionário, e as pessoas que estavam à margem do rio a igreja. Eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas reflita nela, pense sobre o que você tem feito por qem está lá, na outra ponta da corda!

“Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem”. Não com a filosofia dos que discutem.

Fonte do Texto: Sandoval Juliano

09/03/2012

Leonardo Boff

Encontro com Leonardo Boff - em busca de mapas

Paulo Bassani

Às vezes a vida nos propicia oportunidades únicas. No final de 2011, em Foz do Iguaçu, tive um encontro intelectual inesquecível com Leonardo Boff, um dos maiores pensadores sociais, filósofo, teólogo e ambientalista de nosso tempo.

O que me marcou não foi o fato de estar conversando com alguém que já publicou mais de 80 livros e é referência mundial, mas sim com o homem simples em sua complexidade, homem com alto espírito, com experiência, conhecimentos e, sobretudo, com a sabedoria encontrada em poucos personagens de nosso tempo. Suas palavras, energia, luz e inspiração tornaram aquele encontro inesquecível. 

Falei brevemente de minha formação, meus estudos e pesquisas rurais e ambientais, ele, sempre atento, também fez questão de relembrar o começo da Teologia da Libertação juntamente com Arthuro Paoli, Carlos Mesters, Frei Betto, Clodovis Boff, Orestes Stragliotto e outros protagonistas da igreja libertadora com quem tive o prazer de ter cursos no final dos anos de 1970. Cursos em que aprendi a entender e respeitar nosso povo latino-americano, sobretudo nossos camponeses, índios e trabalhadores urbanos, oprimidos pelo sistema capitalista e pelas ditaduras militares. 

Boff fez questão de relembrar o tempo e a forma como foi exonerado pela igreja e como recebeu a sentença do cardeal Ratzinger, atual papa Bento XVI. Sua lucidez, seu olhar sobre o planeta e nossa civilização são algo que chama atenção. Enfatiza que construímos uma civilização do medo, da destruição, do uso abusivo sobre os bens da Terra, dos biomas, da biodiversidade, da água e dos recursos minerais. Dizia Boff: “Precisamos apreender a cuidar do planeta como de nossa mãe”. 

Num dos mapas para trilhar a ética para a sustentabilidade, Boff aponta quatro eixos fundamentais: o cuidado, o respeito, a responsabilidade e a solidariedade. Destaca que o excessivo desgaste da industrialização que causou o constrangimento dos fracassos da tecnologia, também pode abrir um espaço diferenciado para a filosofia e as ciências sociais que renascem para pensar exercícios de liberdade e de felicidade. Para que se possa pensar uma produção e um consumo sustentável, necessitamos desenvolver, ensinar e apreender uma cultura sustentável, uma nova forma de produzir e de consumir, isso para termos uma sobrevida no planeta Terra. 

Suas palavras e seu olhar de esperança tomaram forma nos 40 minutos finais de diálogo. Boff acredita na humanidade, nos homens, que, apesar da demência tecnológica e cientificista que construiu este modelo cartesiano que quase tudo dilui e separa, contrapõem-se com capacidade criativa, sábia de perceber e rever as possibilidades de vida que se manifestam em todos os cantos e de diferentes formas.

Estamos vivendo a travessia de um paradigma consumista, predatório para uma vida sustentável, de equilíbrio entre os homens e deles com a natureza.

*Paulo Bassani é sociólogo ambiental e professor da UEL. - Materia publicada no Jornal de Londrina 08/03/2012

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