Aviso:
26/03/2012
14/03/2012
O QUE É MISSÕES - PMSR
Por
isso comece a proclamar para as pessoas aquilo que você recebeu na
Pessoa de Jesus Cristo! Missões começa em Jesus Cristo e concretiza no
amor pelo próximo! O modelo dado por Jesus em atos dos apóstolos 1:8
estrategicamente nos mostra um testemunho progressivo e simultâneo.
Progressivo porque começa em Jerusalém e se estende até os confins da
terra e simultâneo porque o testemunho da igreja deve alcançar estes
locais ao mesmo tempo. Os três locais apresentados podem classificados
da seguinte forma:
Jesusalém – Sua própria cidade
Samaria – Sua região, seu país
Confins da terra – Outras Nações
Missões Urbanas:
é a missão que trabalha especificamente em cidades atingindo escolas,
hospitais, viciados em drogas, evangelização, através de rádio, teatro e
demais áreas culturais.
Missões Nacionais:
Desenvolve seu trabalho na evangelização de regiões dentro do próprio
país, com conotações transculturais. Ex.: Nordeste, centro-oeste,
amazonas e etc.
Missões Transculturais: é o ministério desenvolvido pela igreja além de suas fronteiras culturais, fazendo discípulos além das barreiras étnicas. “Missões
é o proclamar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, por cuja obra o
homem é liberto tanto da culpa como do poder do pecado, integrando-se ao
propósito de Deus de colocar todas as coisas sob o Manto de Cristo”. (C. René Padilla)
Três motivos pelos quais amamos fazer missões:
1) Não fazemos missões para minimizar a proliferação do pecado e da morte. Não fazemos missões por causa do pecado alheio;
2)
Não fazemos missões apenas por que Cristo nos comissionou. Missões é
além da obediência, sinônimo de identidade. Fomos criados para tal;
3) Não fazemos missões por desencargo de consciência ou por falta de opção.
Fazemos
missões porque amamos Deus acima de todas as coisas. Pois missões é o
cumprimento e a retribuição do Amor de Cristo pelas nossas vidas.
Texto da IPI
MISSÕES - Refletindo
Uma
certa vez, em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho
nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte. Um certo dia um
garoto aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o
garoto estava gritando por socorro, pois começou a afogar-se. Toda a
aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar.
De repente veio uma mulher gritando e chorando pois era o seu filho que
estava na água... Um homem vendo o desespero daquela mãe, resolveu
entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição, ele amarraria uma
corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que
segurar a outra ponta e puxarem-na assim que ele alcançasse o garoto.
E, eles aceitaram a proposta.
Chegando
no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as
pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à
margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros
discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com
aquele homem. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois foram
vencidos pela correnteza... e afogaram-se. Quando deram fé, era tarde
demais.
Este
rio representa o mundo, o garoto, as pessoas perdidas sem Jesus, o
homem que foi resgatar representa o missionário, e as pessoas que
estavam à margem do rio a igreja. Eu não sei onde você se encaixa nesta
história, mas reflita nela, pense sobre o que você tem feito por qem
está lá, na outra ponta da corda!
Fonte do Texto: Sandoval Juliano
09/03/2012
Leonardo Boff
Encontro com Leonardo Boff - em busca de mapas
Paulo Bassani
Às vezes a vida nos propicia oportunidades únicas. No final de 2011,
em Foz do Iguaçu, tive um encontro intelectual inesquecível com Leonardo
Boff, um dos maiores pensadores sociais, filósofo, teólogo e
ambientalista de nosso tempo.
O que me marcou não foi o fato de estar conversando com alguém que já
publicou mais de 80 livros e é referência mundial, mas sim com o homem
simples em sua complexidade, homem com alto espírito, com experiência,
conhecimentos e, sobretudo, com a sabedoria encontrada em poucos
personagens de nosso tempo. Suas palavras, energia, luz e inspiração
tornaram aquele encontro inesquecível.
Falei brevemente de minha formação, meus estudos e pesquisas rurais e
ambientais, ele, sempre atento, também fez questão de relembrar o
começo da Teologia da Libertação juntamente com Arthuro Paoli, Carlos
Mesters, Frei Betto, Clodovis Boff, Orestes Stragliotto e outros
protagonistas da igreja libertadora com quem tive o prazer de ter cursos
no final dos anos de 1970. Cursos em que aprendi a entender e respeitar
nosso povo latino-americano, sobretudo nossos camponeses, índios e
trabalhadores urbanos, oprimidos pelo sistema capitalista e pelas
ditaduras militares.
Boff fez questão de relembrar o tempo e a forma como foi exonerado
pela igreja e como recebeu a sentença do cardeal Ratzinger, atual papa
Bento XVI. Sua lucidez, seu olhar sobre o planeta e nossa civilização
são algo que chama atenção. Enfatiza que construímos uma civilização do
medo, da destruição, do uso abusivo sobre os bens da Terra, dos biomas,
da biodiversidade, da água e dos recursos minerais. Dizia Boff:
“Precisamos apreender a cuidar do planeta como de nossa mãe”.
Num dos mapas para trilhar a ética para a sustentabilidade, Boff
aponta quatro eixos fundamentais: o cuidado, o respeito, a
responsabilidade e a solidariedade. Destaca que o excessivo desgaste da
industrialização que causou o constrangimento dos fracassos da
tecnologia, também pode abrir um espaço diferenciado para a filosofia e
as ciências sociais que renascem para pensar exercícios de liberdade e
de felicidade. Para que se possa pensar uma produção e um consumo
sustentável, necessitamos desenvolver, ensinar e apreender uma cultura
sustentável, uma nova forma de produzir e de consumir, isso para termos
uma sobrevida no planeta Terra.
Suas palavras e seu olhar de esperança tomaram forma nos 40 minutos
finais de diálogo. Boff acredita na humanidade, nos homens, que, apesar
da demência tecnológica e cientificista que construiu este modelo
cartesiano que quase tudo dilui e separa, contrapõem-se com capacidade
criativa, sábia de perceber e rever as possibilidades de vida que se
manifestam em todos os cantos e de diferentes formas.
Estamos vivendo a travessia de um paradigma consumista, predatório para uma vida sustentável, de equilíbrio entre os homens e deles com a natureza.
*Paulo Bassani é sociólogo ambiental e professor da UEL. - Materia publicada no Jornal de Londrina 08/03/2012
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